sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Ciclo

Primeiro tem a escola, "prezinho". Acordar cedo, tomar aquela farinha láctea com uma fruta qualquer, partir no transporte escolar com a lancheira abastecida para aquelas cinco horas de diversão. Porque pra mim (como se eu notasse isso) era muita diversão. Rabiscar garatujas aleatórias, depois comer, seguido daquela cesta, pra depois acordar e...desenhar ou fazer alguma atividade que não é mais difícil que desenhar. Para que melhor?
Depois vem o colégio (escola e colégio pra mim são diferentes. Não sei o porque...). Aqui acontece aquela gradação. No começo é aquela disposição vinda da fase anterior, que vai se tornando uma meia alegria (quando vemos as equações do segundo grau) e termina um grande saco, quando a melhor coisa é o racha depois da aula. Começa com o alfabeto e termina com cálculos estequiométricos. Um saco!
E quando você acha que tudo vai mudar, o ciclo só recomeça. Na faculdade não é diferente. Não é um American Pie da vida (ou pelo menos não vi) mas também não ache que vai ser Grease. As duas fases anteriores voltam com todo gás. Primeiro semestre é aquela alegria: você toma o nescau, pega o transporte escolar (não mais com um tio que dirige. Agora o ônibus vira o transporte escolar. Você vira amigo daquele trocador ou motorista e só vê alunos dentro do carro), chega na aula disposto e...começa a desenhar. Mesmo que a aula seja boa, você desenha, ou escreve, ou canta na mente (like Xavier) ou rouba a sem fio do C.A. Whatever! Você desenha, come (no RU) e depois dorme (na sala, na aula, em qualquer lugar) Esse entusiasmo vai caindo, como seu IRA. Aulas não muito legais e aquela pergunta que permeava o colégio volta: PRA QUE ISSO VAI SERVIR PRA MIM? E o velho "pra passar" volta também. O racha (agora na internet, na casa do amigo, numa quadra alugada) volta a ser o melhor dos dias na faculdade. Ou simplesmente dormir resolve.

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