O sol já raiava através das persianas, nos dias ensolarados, sua maior rival. Pincelava o quarto em um degrade de tons alaranjados, como uma laranja descascada aos poucos, saboreada. Não recordava muito do que acontecera na noite anterior, apenas que acordara entre aquela branquidão de panos de cama, lívidos e com toques finos de lavanda.
Seu desjejum matinal foi rápido. Seus olhos batalhavam entre a fumaça de uma convidativa xícara de café e seu movimento pendular, da mesa a boca e os ponteiros acelerados do relógio da cozinha. Estava atrasado. Saiu de casa. Caminhando até o trabalho com a visão turva ocasionada pelo sono e o com o peso das olheiras, negras, delineando seus jovens olhos.
Chegara e, inevitavelmente, encontrou aquela que tanto amava. Jurara não ter que a encontrar tantas vezes como antigamente, porém, o ambiente de trabalho era compartilhado e isso dificultava as ações evasivas. Estava ali, sentada em sua mesa de trabalho, o tilintar rápido das teclas era como uma barreira que impedia a aproximação para um singelo - “oi”.
Foi então que o laranja vivo que o pintava, degradava para cores frias, assim como a reação da amada. Dúvidas iam e vinham, como pesadas ondas quebrando em uma rocha, monólito em que seu coração se transformava seu coração. De tons quentes para tons frios, cinzas, tudo se tornava unicolor, desabando a falácia em que acreditava. Seria agora um novo começo ou os tons frios despencariam ainda mais para o negro do limbo?
Primeiro tem a escola, "prezinho". Acordar cedo, tomar aquela farinha láctea com uma fruta qualquer, partir no transporte escolar com a lancheira abastecida para aquelas cinco horas de diversão. Porque pra mim (como se eu notasse isso) era muita diversão. Rabiscar garatujas aleatórias, depois comer, seguido daquela cesta, pra depois acordar e...desenhar ou fazer alguma atividade que não é mais difícil que desenhar. Para que melhor?
Depois vem o colégio (escola e colégio pra mim são diferentes. Não sei o porque...). Aqui acontece aquela gradação. No começo é aquela disposição vinda da fase anterior, que vai se tornando uma meia alegria (quando vemos as equações do segundo grau) e termina um grande saco, quando a melhor coisa é o racha depois da aula. Começa com o alfabeto e termina com cálculos estequiométricos. Um saco!
E quando você acha que tudo vai mudar, o ciclo só recomeça. Na faculdade não é diferente. Não é um American Pie da vida (ou pelo menos não vi) mas também não ache que vai ser Grease.As duas fases anteriores voltam com todo gás. Primeiro semestre é aquela alegria: você toma o nescau, pega o transporte escolar (não mais com um tio que dirige. Agora o ônibus vira o transporte escolar. Você vira amigo daquele trocador ou motorista e só vê alunos dentro do carro), chega na aula disposto e...começa a desenhar. Mesmo que a aula seja boa, você desenha, ou escreve, ou canta na mente (like Xavier) ou rouba a sem fio do C.A. Whatever! Você desenha, come (no RU) e depois dorme (na sala, na aula, em qualquer lugar)Esse entusiasmo vai caindo, como seu IRA. Aulas não muito legais e aquela pergunta que permeava o colégio volta: PRA QUE ISSO VAI SERVIR PRA MIM? E o velho "pra passar" volta também. O racha (agora na internet, na casa do amigo, numa quadra alugada) volta a ser o melhor dos dias na faculdade. Ou simplesmente dormir resolve.
E hoje o Fortaleza voltou a jogar uma partida oficial. Parado desde a reedição do macaranazo nas terras do sol, a equipe cearense entrou em campo na nova edição do clássico das páginas da placar, Campeonato do Nordeste. Iniciaria sua campanha contra o Confiança, em Sergipe. Iniciaria, pois ainda não começou o campeonato depois do futebol que mostrou em campo hoje.
Com praticamente a mesma equipe do ano passado,a equipe tricolor não conseguiu jogar. A defesa batia cabeça mais que metaleiros em um show de rock, o ataque,inoperante, era mal auxiliado por um meio de campo que não conseguia fazer as ligações com seus atacantes e pouco ajudou na partida. O lado direito da defesa era a Washigton Soares da vez. A equipe sergipana criou as principais oportunidades de gol por esse flanco que durante todo a partida foi o centro do tormento da equipe tricolor.
Ainda é cedo para qualquer análise, xingamento,discussão em cima da equipe que,até hoje, só tinha feito uma partida, contra o Safece (Sindicato dos atletas do Ceará). Porém, estava parado desde a derrota contra o Oeste e por problemas que não sei quais não começou uma pré temporada mais cedo. Enfrentou uma equipe que já tinha 45 dias de convívio e treinamento. O mais óbvio era perder, porém, não dessa maneira. 3 a 0 é demais.
Agora é esperar os próximos jogos e que essa dose cavalar de confiança entre nas veias dos jogadores e definitivamente ele entre no campeonato.
Não! O ano mal começa e eu já não cumpro o que prometi: escrever pelo menos um post por dia. Não deu. Não trabalho, mas a faculdade ocupa integralmente as atividades que tenho por dia. Seus horários quebrados também não ajudam no desafio diário de estudar. Engraçado que, ao invés de postar, mudei o título do blog (HAHA). Acho que ficou mais interessante e até se parece com o título do meu,finado, tumblr.
No últimos dias não faço nada além de estudar. Porém, comecei mais uma leitura interessante que, tenho que parecer, a contragosto, graças aos diversos seminários que tenho que fazer. O livro se chama Game of Thrones e a filosofia. Com uma tonelada de spoilers, o livro discute as ações dos personagens do livro de George R.R. Martin sobre o olhar de grande filósofos que discutem sobre ética,poder moral,virtude,metafísica e assuntos afins. Estou ainda no terceiro capítulo, mas é uma leitura bem interessante pra quem pretende falar pra si mesmo que assistir uma série, assim como assistir uma partida de futebol, vai bem além daquilo do que se está vendo.
Torcer um clube
estrangeiro não é novidade por esses lados. Grandes clubes europeus contribuem
para aumentar à estatística e difundir ainda mais suas marcas. A maioria dos
campeonatos é televisionada, os uniformes são facilmente encontrados pela
internet para a grande maioria, e esses são alguns dos fatores para essa maior
difusão de torcedores. Dessa maneira, clubes não muito conhecidos pelo grande
público, encontram outros torcedores pela rede mundial, formando grupos para
discutir, acompanhar e torcerem juntos. Aqui entra o Everton ou Toffees para
seus apaixonados torcedores. Clube inglês radicado na cidade de Liverpool é um
dos mais vitoriosos da Liga inglesa, porém, enfrenta um hiato em títulos que já
perdura vinte anos, a última conquista foi a F.A Cup na temporada 94/95. Porém,
isso não atrapalha o crescimento de fãs e da paixão que alimenta os fanáticos.
Com a missão de
conhecer um pouco desses torcedores e sua rotina de torcida para o clube azul
de Merseyside, resolvi entrevistar um colega de faculdade e torcedor do Everton
com uma história bem peculiar. Adauto Santiago, 25, aluno do curso de História
da Universidade Federal do Ceará, UFC, é um desses torcedores que colaboram
para difundir a paixão pelo Everton. Evertonian
declarado, atualmente colabora com o blog Everton FC Brasil, reduto dos
brasileiros apaixonados pela equipe.
Após aguardar na
própria universidade para a realização da entrevista, de repente um canto
similar ao de torcida soa perto de onde estava sentado. Era o toque do celular
do entrevistado fazendo barulho e tomando a atenção dos outros alunos, curiosos
em descobrir do que se tratava. Começo querendo saber um pouco de onde surgiu
sua paixão pelo clube. Adauto revela que jogando vídeo game, já gostava de
clubes menos conhecidos, como a Sampdoria, Atalanta e o próprio Everton. O
estalo veio jogando Pro Evolution Soccer
2013 no modo Become a Legend, aonde o
jogador constrói sua história no jogo, como um jogador de futebol verdadeiro.
Através dele chegou ao Everton, pela indicação de um amigo que afirmou ser o
Everton o clube dos Beatles. “Na verdade é o clube do Paul, o que só aumentou
minha curiosidade”. Esse foi pontapé para uma busca frenética pela história do
clube, que logo o conquistou pela grande tradição: “O time tem uma história
muito grande. Não conquista nada há quase vinte anos, mas tem muita história,
sendo a quarta equipe em número de títulos. Acabei acompanhando o time e me
afeiçoei. Agora posso dizer que virei torcedor do time, apesar de pouquíssimo
tempo de torcida”.
Nessa escolha de um
clube não tão conhecido, as brincadeiras dos colegas são inevitáveis. “Meus
amigos não entendem, zoam comigo,
perguntando ‘Porque Everton?’, mas isso só faz aumentar meu gosto pelo clube e
a vontade de zoar de volta”, afirma.
A equipe base que vêm desempenhando um bom papel na Premier League
O Evertonian acredita que essa temporada trará bons resultados para a
equipe azul. Sonha com a disputa de uma Champions League, mas reconhece que com
o pouco investimento em relação a equipes como Tottenham, Manchester United,
City e os grandes de Londres, que funcionam com capital estrangeiro, uma vaga
na Liga Europa já é o começo de uma reerguida no cenário internacional. “Torço
muito para que a equipe chegue a liga, porém, não há muito dinheiro para
investir. Até times como o Fulham tem um capital maior para investimento. Se o
time alcançar a Liga Europa já fico feliz”. Apesar disso, não se esquece das
competições caseiras como as copas da liga e da Inglaterra que se mostram como
grandes oportunidades de conquistas. Preocupa-se com a possível saída de
jogadores pilares da equipe como Baines e Fellaini, mas acredita que o
comandante David Moyes conseguirá acertar as peças como vem fazendo nas
temporadas passadas.
E a velha rotina fadigante voltou. O ciclo acorda-banho-ônibus-aula-ônibus-café-dorme que se repete a alguns anos e se repetirá por vários em minha vida já está enraizado. Desses vários momentos, dos quais passo em sua maioria no campus da universidade, sempre quando aparece um colega pra conversar sobre qualquer coisa a coisa melhora. Andar até o centro e voltar é uma quebra de rotina que pratico. Um pouco cansativa, mas que ajuda a mudar a mesmice diária. Sem isso o ciclo pior que o de Krebs se manifesta e pronto! Adeus mudança.
E ainda estuda...
E qual o melhor lugar para se conversar do que um ônibus, um pouco vazio, na medida do vento circular. Hoje a conversa foi de física a meteoro em 2036, de tesseract a 4ª dimensão. Por aí, surgiu aquela coisa de que "cara, como nós somos pequenos nessa bodega". Um pontinho azul numa imensidão preta, que se chama Terra, esses somos nós! Pela rotina nos tornamos tão rudes, chatos, apressados com diversas situações, diversos momentos que bastavam um olhar mais lento e capcioso. Sentar, ficar olhando pessoas indo e vindo... Eu não consigo, sem um música tocando. Até lendo textos de trabalhos, as vezes não consigo sem outros estímulos como uma televisão, rádio, uma conversa. Acho que esse é bem o retrato desses novos tempos: hiperestímulos, sensações rápidas e contínuas em doses maiores a cada momento. Falo isso mas já estou preso nesse sistema e é difícil mudar. Tanto é que viajar para o interior, visitar parentes sem uma mísera conexão 3G torna a estadia um pouco complicada. Se forem mais de 3 dias, se normaliza porque não se tem como brigar contra essa falta.
Tenho que melhorar nesse aspecto e em muitos outros. Talvez estejam na listinha de coisas para 2013, talvez estejam guardadas para o futuro... veremos.
Meio NO SENSE esse texto não é?! Imagine até eu, finalmente, começar a ler Sandman!
Ps: Espero que nesse final de semana eu me alua e ajeite esse template!
Daqui a algumas semanas começam as emoções do maior torneio do continente sul americano, a Taça Libertadores da América. Com suas partidas aguerridas, a altitude de alguns paises, pressão constante da torcida, jogadores, técnico, ou seja, tudo é pressão nesse campeonato. Infelizmente, em diversos momentos o futebol é deixado de lado, mostrando aquele velho amadorismo por parte de dirigentes, clubes e da própria confederação. Há quem diga que isso é o charme da competição, o que faz da libertadores única. Balela! Mostra mesmo é quanto os clubes de nosso continente são despreparados em certas ocasiões de extrema tensão. Exemplo é que desde 2006 um clube não ganhava o torneio interclubes, perdendo para uma maior organização dos clubes europeus que, nem levam a competição tão a sério.
Alguns problemas extra campo são percepitiveis, como a não suspensão de jogadores após o cartão vermelho e acúmulo de cartões - há o pagamento de uma multa, jogos em estádios sem a mínima condição de comportar uma partida de futebol, mudança de regulamento da final, sem pé nem cabeça, impedindo clubes do mesmo país decidir o título, sem contar em torcedores brigões, que aliás, existe em todo lugar. Mesmo com todos esses problemas,o campeonato reúne o que há de melhor nas Américas e pode-se garimpar algo de interessante nas partidas. Infelizmente esse ano o maior jogador dessas bandas não estará lá. Depois da péssima campanha santista em 2012, Neymar terá que se contentar com a Copa do Brasil, após dois anos seguidos na taça.
No link, em espanhol, alguns dos principais estádios que estarão abrigando os jogadores e equipes dessa edição que promete mais um brasileiro chegando as fases finais. Os estádios
Ontem, entre as xerox da faculdade e alguns marca-textos entreolhava o épico filme que acredita estar contando o nascimento do Wolverine, um dos personagem mais midiáticos da Marvel! O filme, que conta com a grande participação de Will.I.AM como um mutante que não sei quem é - até porque não sou muito fã do universo X- é cheio de mudanças em alguns personagens da empresa como Deadpool. Gosto muito de ler as Hqs do Mercenário Tagalera e toda vez que eu vejo aquele protótipo de Baraka,Mortal Kombat, com Ciclops, soltando laisers pelos olhos e com um toque de sayajin, se teleportando em uma batalha contra um dentre de sabre mequetrefe não me deixa nada animado. Por isso, fiquei pensando quantas vezes vamos todos entusiasmados assistir a um filme de nosso heroi favorito ou sobre nosso livro favorito e aquilo que está na tela não é nada parecido com o que estamos acostumados a acompanhar.
Idêntico. NOT!
Quem não se lembra daquele filme do Street Fighter? Van Damme como Guille, Raul Julia como Bison e o mítico Blanka, que de brasileiro tinha muito de latino -não ligar a figura do cantor,pfvr. Outros filmes que não podemos deixar de citar: Demolidor com Ben Affleck e um KingPin negro; Elektra de Jennifer Garner, que ja tinha feito uma ponta no filme do Murdock; O Fantasma, personagem que poderia ter sido melhor aproveitado, acabou virando um telletubie misturado com TEX. E a mulher gato da Halle Barrie? Bem, melhor nem falar. Os Batmans Forever e com o garoto prodígio, Robin. Sem contar em uns filmes de décadas passadas do Justiceiro com o eterno He-Man, Doulph Ludgren, Supergirl (What?), Steel com o Shaq O'neil tentando imitar a veia artística de Michael Jordan. Sem contar com os emblemáticos e marcantes filmes de Resident Evil que todos ainda procuram o password para destravar a Alex no jogo!!! Ou acho que ela não existe. O Lanterna Verde com Ryan Reynolds, também é outro interessante nessa lista (Ryan que conseguiu fu... dois personagens de uma vez só. Como super herói é um ótimo amigo ex-gordo que fica na friendzone). Nossa! São vários filmes que não citarei por puro desgosto e um fichamento para fazer!
Ultimamente essa onda de fugir do que está consagrado nas outras mídias está mudando e filmes como Iron Man, Watchmen, Trilogia Xmen e o Primeira Class,que, colocou o nascimento da trupe de Xavier para a década de 60, durante a guerra fria, os quatro filmes do Spiderman e o Batman do Nolan despontam com boas histórias e visões diferentes das histórias e não diferenças nos personagens , adaptando e, muitas vezes, melhorando aquilo que foi publicado.
Assistindo aos filmes do cabeça de teia, juntando todos, vejo que a primeira triologia tem um lado da personalidade de Peter, desastrado, sem confiança, um loser, Nerd e jornalista e em Amazing Spider Man, o outro lado, com seu gosto pelas ciencias, mais jovem, descolado, sempre loser, mas com uma confiança maior.
No mais, não sei se é o dever de fazer um blockbuster ou total desconhecimento da história dos personagens que levam as produtoras a fazerem isso nos filmes, destruindo uma obra que move milhões de leitores. Felizmente esse panorama está mudando, o que nos deixa alegre para as próximas adaptações.
Exemplo de boa adaptação, Game of Thrones! Boa Noite!
Sempre gostei de conhecer um pouco da história de grandes, médios e pequenos clubes ao redor do mundo. É interessante perceber como o futebol é construído e constrói a sociedade ao seu redor. Um clube, geralmente, é o reflexo daquela região onde está localizado, mostrando os valores, os costumes de seus torcedores, moradores da cidade. Isso, está se perdendo um pouco com o processo de globalização dos principais clubes, o que o torna mais uma marca do que uma equipe, porém, os emblemáticos e culturais torcedores de cada clube ainda existirão.
Interessante também é perceber aquela estrela da música demonstrando a sua paixão por um clube que lhe marcou de alguma forma. Nesse quesito, os ingleses são um destaque. Ninguém discute [ou quase ninguém] a grande contribuição inglesa para os diversos estilo musicais e além dessa importante ajuda, conseguiram ainda criar o futebol e torcer de uma maneira particular, que, a meu ver, é diferente das outras torcidas. Muitos torcedores são frios, os estádios ficam frios, talvez pelo resultado da severa punição após alguns incidentes relacionais a holligans. Mesmo com isso, acompanhar uma partida da Premier League -primeira divisão- é um show a parte, seja pelos jogadores, a história das equipes -muitas vezes centenárias- e os torcedores gritando e empurrando sua equipe.
Os roqueiros britânicos não escodem sua paixão pelo futebol e muitos são velhos conhecidos dos assentos dos estádios. Uma das mais importantes bandas de todos os tempos, The Beattles, apresenta um eclético grupo de torcedores, apesar das fontes não serem tão exatas. Paul McCartney é constantemente ligado as cores azuis de Liv'pool, o Everton, sendo flagrado em 1968 durante a final da FA Cup em Wembley, quando os Toffes foram derrotados pelo West Bromwich Albion por um a zero.Porém, já afirmou também gostar do Liverpool pelos tons vermelhos dos reds. Ringo Star, difere um pouco de todos por torcer para os gunners,o Arsenal da capital inglesa por influência do padastro. Porém tem um gosto pelos reds,assim como os filhos que estão constantemente nas arquibancadas de Anfield Road. George e John são incognitas, quanto aos clubes, porém, quanto ao gosto por futebol acredito que não há dúvida como podemos ver nessa foto do álbum de Lennon aos 11 anos.
Seguindo, outro cantor importante para música mundial, Mick Jagger, conhecido como pé frio da última copa, é torcedor dos red devils, a equipe vermelha de Manchester. Nota do autor: ainda bem que não frequenta muito Old Trafford
Outros famosos astros e, pra mim, os mais emblematicos torcedores de clubes ingleses,os irmãos Gallagher, do Oasis, são torcedores dos citizens, o Manchester City, os azuis da cidade. No último campeonato, caso o City fosse campeão -sendo depois de uma épica vitória, de virada, contra o QPR em Manchester - os irmãos se reuniram novamente para um show em comemoração a essa vitória após longos anos de jejum.
Seguem a lista astros como Steve Harris, vocalista do Iron Maiden, torcedor do West Ham United ou The Hammers, Brian Johson, vocalista do AC/DC, banda australiana, torcedor do Newcastle United (The Magpies), Rod Stewart, cantor escocês, fanático pelo Celtic da capital Glasgow, Roger Daltrey, vocalista do The Who, Roger Walters e David Gilmour do Pink Floyd, Jonny Rotten, comandante do Sex Pistols e Roger Glover, baixista do Deep Purple que são conhecidos pelo amor ao Arsenal. No setentista Led Zeppelin, o guitarrista Jimmy Page simpatiza pelos Blues de Londres, Chelsea, enquanto o vocal Jimmy Page junto com a voz principal do Deep Purple, Glenn Hughes vibram pelas cores laranja e preta do modesto Wolverhampton Wanderers ou apenas Wolves. Mudamos o estilo de rock, mas não a paixão por futebol. Os integrantes do Black Sabbath mantém suas raizes na cidade de Birmingham, tendo no vocalista Ozzy Osburne e o baixista Geezer Butler a paixão pelo Aston Villa .
Bem,esses são alguns dos emblemáticos fãs das equipes inglesas que extrapolam a paixão pelo seu clube publicamente e só abrilhantam esse esporte das massas.
Sem assunto? Vamos falar da semana. Se é que isso pode ser chamar de semana. Ano novo na segunda é brincadeira, calendário :/ Ninguem já não fazia nada na segunda e nem com festa fica animado [na confraternização que estava, algumas horas ficava aquela cara de segunda]. Terça é o famoso dia da Confraternização Universal. Nada. Quarta, nada. Chega a quinta. Nada de n... Opa. Aulas. Estudar em em universidade pública nesse começo de ano é sinônimo de aulas, o que não quer dizer sinônimo de presença de alunos. O centro de humanidades, famoso por seus gatos, teve um dia atípico, nem as sumidades apareceram. E pra completar, ainda estava um clima chuvoso, daqueles que até a Ana Maria Braga se torna programão pra manhã, porque o que vale é ficar coberto na cama ou na rede. Tive aula, animada por sinal e voltei pra casa ainda num clima chuvoso, perfeito!
O resto da "semana" foi nada na sexta, alguma coisa no sábado como a tentativa de renovação da minha bolsa e os playoffs da NFL e o domingo já era nada, ficou aquela saudade de não fazer nada que logo vai se acabar.
O clima hoje aqui em Fortaleza City estava [está] ótimo. Um frio que é frio por causa do vento que fica soprando e acaba destruindo sua produtividade. Depois de fazer algumas atividades na faculdade [sim,no sábado] comecei a acompanhar a mais que tradicional, quase legendária F.A Cup, aquele campeonato que tem o simples rótulo de O MAIS VELHO DO MUNDO. Acompanhei o jogo do Man.United [Glory!] contra o West Ham. Infelizmente, a vitória não veio e por isso um replay terá que ser jogado, agora em Manchester. Durante esses 90 minutos me veio a ideia de escrever um pouco sobre essa copa que mantem um charme do século XX com a participação até de equipes semi-profissionais das mais longínquas divisões inglesas.
O torneio começou teve seu primeiro jogo na temporada 1871-72, tendo o Wanderers como grande campeão. Aqui no Brasil, ainda vivíamos um império, que começava a entrar em declínio. Seu sistema é simples: é jogado em fases com jogos únicos. As equipes da Premier League [1ª divisão] entram na disputa a partir da 3ª rodada. Caso a partida não seja definida nessa partida unica, um replay de volta acontece para saber quem se classificará. O modelo permanece assim até a penúltima fase, a semi-final. Até 1922, a FA Cup foi definida em vários estádios, entre eles o Stamford Bridge, do Chelsea, e o Old Trafford, do Manchester United. Em 1923, a decisão da competição passou a ser disputada em Wembley e a primeira final no local, que terminou com a vitória do Bolton sobre o West Ham, reuniu nada menos que 126.047 pessoas, um assombro perto das duas mil pessoas que acompanharam a primeira final da competição, ainda no século anterior. A partir daí, a decisão só saiu de Wembley em 1970, no replay entre Chelsea e Leeds em Old Trafford e quando o estádio entrou em reformas entre 2001 e 2006. Nesse período, a final aconteceu no Millenium Stadium, no País de Gales.
O maior campeão da Copa da Inglaterra é o Manchester United, que levantou o tradicionalíssimo troféu 11 vezes. O Arsenal vem logo em seguida, com 10 taças. O atual campeão são os blues de Londres, o Chelsea. O equilíbrio no número de conquistas é tão grande que o Wanderers, aquele que foi o primeiro campeão e fechou as portas ainda no século 19, tem 5 conquistas, praticamente a metade do maior campeão da história.
Chelsea, o atual campeão
Um dos fatores que destacam a FA CUP das outras copas nacionais é a possibilidade de que equipes muito pequenas, semi-profissionais, tenham a chance,através do sorteio, de disputar uma partida contra um grande clube inglês. Basta ter um estádio com um mínimo de suporte e ter participado das competições inferiores da Inglaterra em temporadas anteriores. O que mais chama atenção é o clube grande jogando naquele estádio acanhado do interior inglês sofrendo uma grande pressão e cedendo o replay.
E a tradicional competição que inicia o calendário do futebol brasileiro começou, trata-se da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Várias equipes de todos os cantos do país se encontram na tentativa de alguma visibilidade e alguma bonificação com a venda de jogadores. Mais que um campeonato, os jogos dessa competição são vitrines para jogadores novos serem agenciados e buscarem lugar em grandes clubes do nosso futebol. A sua formula de disputa, valoriza as grandes equipes do sul e sudeste, salvando as raras excessões aonde uma equipe de outra região avança para as fases finais da competição e ganha uma transmissão nos diversos canais que transmitem a copinha.
Corinthians, atual e maior campeão da Copinha
Equipes do interior que você nunca ouviu falar se aventuram a disputar jogos em estádios que, em sua maioria, não se apresentam em bom estado. Disputam três partidas, muitos não fazem um mísero gol e levam vários, como se tivessem sido atirados aos leões parar divertir a todos naquela arena. Goleadas de 8,9,10 saem com uma naturalidade de futsal .É o retrato da não valorização de nossas bases, mas o que vale é golear o time pequeno e ser campeão! Os clubes pequenos estão ali não para tentar ganhar o campeonato, isso passa longe de suas idéias, mas sim, para vender uns bons jogadores, pegar uma grana e investir na equipe de cima, princesa dos olhos do dono [ou nem isso], o que se contribui para continuação de tudo isso que já foi mostrado.
No mais,a final será disputada dia 25 de Janeiro,sexta, fazendo parte da comemoração do aniversário de SP.
Escrever um post atrasado não é legal. Mas depois de aula em dia de chuva, o horário que eu escrevo é quase uma vitória por ter lembrado. Meu estado,Ceará, tem dessas.De repente o céu muda e a chuva desata em nossas cabeças e o que você pode fazer se não tomar uma xícara de café e se enrolar em um cobertor? Mas vamos ao que interessa.
Foto: Daniel Kfouri/Corinthians
Acordei e vi que Alexandre Pato agora é Corinthiano. Ótimo, mais um motivo para assistir a Libertadores...Opa... Isso se ele jogar, pois nos últimos anos as sucessivas lesões o fizeram quase embaixador do DM milanês, além de sobrar tempo para conquistar a filha do godfather Berlusconi [imaginou a música?].O atacante é uma boa aquisição. Boa visão de jogo, explosão na corrida, chute colocado e chapado muito bons [vide Palmeiras no Palestra Itália em 2006], além de atribuir a marca Corinthians um peso maior, pois, quer queira quer não, A.P é um jogador internacional conhecido pelas bandas de lá.
De ruim, acredito que Pato perderá um pouco o respaldo do papi italiano e terá um namoro via Skype nos moldes dos namorados do ciências sem fronteiras [ou não]. A taça Libertadores só tem a ganhar com mais uma estrela desse porte e nossos campeonatos nacionais ganham mais um atacante com um faro de gol inigualável, como já pudemos ver por pouco tempo a uns 5 anos atrás.
E o Abel Xavier ali? Bem... a foto diz tudo.
Todo começo de ano é a mesma coisa, mal os fogos estouram e a rolha do champagne voa que já tem clube trazendo reforços e mais reforços para a disputa de,talvez, o único campeonato de seu calendário. Olha, esses campeonatos, pra mim, só demonstram a nossa dificuldade de organizar um campeonato nacional com divisões que comportem todos, talvez pela falta de um suporte financeiro necessário. Infelizmente,os jogos atrapalham a maioria dos clubes grandes que jogam outras competições, como Libertadores e Copa do Brasil e se veem quase obrigados a colocar equipes titulares nessas partidas para agradar esse ou aquele mandatário ou empresário.
Aqui no Ceará, os dois grandes só entram depois de alguns jogos dos clubes do interior, não para serem poupados, mas para disputar outra competição, a velha-nova Copa do Nordeste ou Nordestão para os íntimos. Acredito que esses campeonatos ainda vão durar um bom tempo, mas com a "europeização" da maioria das praças de futebol, aos poucos vai perder espaço, pois, acredito que já com a mudança da Copa do Brasil até o final do ano, um calendário começando em, um ano e terminando em outro, como lá será questão de tempo.
Tirando toda essa discussão, é sempre bom acompanhar os tradicionais clubes interioranos em seus estádios, se é que se pode chamar de estádio, que carregam um charme, seja pela iluminação fraca,os simpáticos mosquitos voando nos refletores em dia de chuva [pra mim o melhor de tudo], a velha fanfarra e seus metais e os míticos torcedores que são sempre um show a parte, principalmente no nordeste. Nessa ótica, campeonatos que só servem para atrapalhar os grandes tornam-se os campeonatos daqueles que gostam de um futebol aonde o jogo é apenas mais uma parte de uma grande festa na cidade, o verdadeiro futebol para nós brasileiros e que cada vez mais está se perdendo.
E lá se foi mais um ano. 2012 se vai deixando ótimas lembranças seja na vida acadêmica ou pessoal. 2013 chega já com fér...Não, chega com aula. E nada melhor que começar o ano novo com uma nova ferramenta pra treinar textos, reflexões e uns bons comentários, não é?! Resolvi criar esse blog para além de treinar a escrita -sempre bom- escrever um pouco sobre as coisas legais que acontecem durante o dia e você só percebe estudando pro trabalho do dia seguinte '-'
Espero poder colocar esse plano em prática e lá no dia 1-1-14 possa comemorar um ano! Encaro como um desafio novo nesse ano,pois, todo novo dia é sempre uma nova descoberta :D
Acho que é isso... 2013 já está aí e o tempo não para!
